FÉ & FUTEBOL:

ESSE JOGO PODE SER JOGADO?

  • Gedeon Freire de Alencar
Palavras-chave: fé, futebol, jogo, sagrado, divino.

Resumo

Do Olimpo na Grécia antiga, ao Itaquerão na ZL, em São Paulo, em 2014, muita coisa mudou. O esporte deixou de ser uma celebração divina? Nem tanto. Na Grécia não havia empreiteiras construindo estádios no duvidoso “padrão Fifa”, e naquela época, os atletas se apresentavam nus, sem camisa, calção, meia e chuteira, pois não precisam dispor de espaço para as logomarcas dos patrocinadores. Entretanto, o espaço dos estádios continua sendo um local sagrado, o time é divino, o jogador idolatrado, a camisa do time um manto, a música do time é um hino, a partida uma liturgia, o torcedor um fiel, o jogo uma celebração, assistir um ritual, a bola uma oferenda, o troféu um totem e o gol uma epifania! Há êxtase, devoção, lágrimas dor, sacrifício e histeria coletiva.

Biografia do Autor

Gedeon Freire de Alencar

Doutor em Ciência da Religião – PUC-SP, autor dos livros Matriz Pentecostal Brasil. Assembleias de Deus -1911-2011, SP, Novos Diálogos, 2013 e Ecumenismos & Pentecostalismos: a relação entre o pescoço e a guilhotina?, SP, Editora Recriar, 2018, membro da Rede Latinoamericana de Estudos Pentecostais – RELEP, do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo – GEPP, na PUC-SP e da Comissão de Estudos da História da Igreja na América Latina e Caribe – CEHILA. Agradeço a leitura e observações dos amigos Reinaldo Aguiar, Sergio, Marcus e Mario Mingoni.

Publicado
2018-08-31